sábado, 21 de novembro de 2009

SELEÇÃO DA 1ª FASE



Seleção da Primeira Fase:

Renan (Estudiantes)
Mateusinho (Peñarol)
Alê (Boca Juniors)
Kenzo (Peñarol)
Junior (Peñarol)
Leandro (Boca Juniors)


Resumo da Primeira Fase:

Depois de muitas emoções na briga entre as primeiras colocações, a 1ª fase terminou com Peñarol, Boca e Inter classificados diretamente para a semi-final. Estudiantes, Nacional, Colo-Colo e River Plate disputam a repescagem, que se dará nos dias 28 e 29 de novembro. O embalado Estudiantes não deve ter problemas para bater o lanterninha River no clássico argentino. Já no outro jogo, deve haver mais equilíbrio. O Colo-Colo tenta relembrar a épica vitória do 1º turno contra o Nacional, que não deve contar com o menino prodígio Yuri, mas irá tentar repetir a atuação do 2º turno, onde jogou completo.


Peñarol: Foi claramente o melhor time da 1ª fase. Quando assumiu a liderança na 5ª rodada, manteve constante sua boa atuação e não largou mais. O time sofreu apenas 2 derrotas, quando teve desfalques. Tem a melhor defesa do campeonato, com a experiência de Alan e a juventude de Mateusinho, que enfim está jogando tudo o que sempre se esperou dele. Betão quando precisou ser acionado fez boas defesas. Kenzo é o motor do time, colabora na defesa e no ataque com um vigor físico impressionante, peça fundamental. No ataque, Junior é o craque e Vanuê é o matador. O time ainda conta com boas opções de banco, como João e os 2 novos reforços, Molina e a promessa Fernandinho. Foi campeão nos pontos corridos e, para muitos, é favorito ao título.

Boca Juniors: O time estreou com derrota, manteve uma série de empates, e só foi conseguir sua 1ª vitória na 6ª rodada. Depois, o time se acertou e fez um belíssimo 2º turno, terminando apenas 4 pontos atrás do líder Peñarol. No papel, não parece ser o time mais forte, mas por tudo que mostrou é sim candidato ao título. A defesa é o ponto forte: Fernando, Arthur e Alê vem fazendo excelente campeonato e Véio é o segundo goleiro menos vazado. No ataque, Odilon em ótima fase e Leandro, artilheiro como sempre (42 gols até então), é o cara que se confia que pode decidir a qualquer momento. Isso sem falar da nova contratação, Cleber, que demonstrou um bom futebol e pode ser de extrema importância na fase final. O time ainda conta com Giuseppe e Guto, que já ajudaram marcando gols importantes.

Internacional: A maior incógnita das semi-finais. Reforçado durante a composição, o time é excelente no papel, mas não teve nenhuma atuação de encher os olhos na 1ª fase. Terminou o 1º turno em penúltimo, mas a sorte do time no 2º foi descomunal, enfrentando vários times desfalcados, muita vezes sem ter jogadores sequer pra completar os 6 iniciais. É importante ressaltar que eles não tiveram culpa nenhuma e tem totais méritos por terem conseguido aproveitar essas oportunidades. Assim construiu a melhor campanha do campeonato no returno, com quatro vitórias e duas derrotas. Por pouco não caiu para a repescagem na última rodada, graças ao tropeço do Nacional se classificou. Se os destaques Youssef, Alex e Rogério Torel, renderem tudo o que se espera deles, e Beto, Dorfo, Zé Augusto, Marcos, Luis e Gege fizerem suas partes, a base é fortíssima e também tem totais chances de bater o Boca e ir para a final disputar o título.

Estudiantes: Começo tenebroso e final empolgante. Depois de se manter constante na parte de baixo da tabela ao longo do campeonato, começou a reagir quando jogou com 2 jogadores a menos e demonstrou muita garra, conquistando o respeito dos adversários e muita torcida. Com a chegada dos reforços Mateus e Artur, a equipe confirmou a reação e terminou a 1ª fase dando show. Além do ótimo futebol dos 2, com a entrada deles aumentaram de produção 2 bons jogadores que não vinham rendendo tudo que podiam: Gian, que amadureceu muito depois de tanto ser criticado, e Bruno, que voltou a ser aquele do Vasco do ano passado. Com Renan, um goleiro que faz a diferença, uma defesa que pode tanto contar com a experiência de Evandro, Marquinhos e Agostinho quanto com a juventude de Gian e Artur, um meio comandado por Mateus e Bruno, e o cracaço Mimi na frente, parece ser o time com mais condições de bater o Peñarol, mas para isso precisa primeiro vencer a repescagem.

Nacional: No começo do campeonato, o time se estruturou antes dos concorrentes e aproveitou do entrosamento de Fabinho, Yuri e Zé Carlos na frente pra assumir a liderança. Mas na 5ª rodada, ao ser derrotado pelo Colo-Colo, perdeu o posto para o Peñarol e então não voltou mais. Quando perdeu Fabinho por contusão, Yuri e Zé caíram muito, e com eles o time inteiro, virando o verdadeiro saco de pancadas que nós vimos no 2º turno (4 derrotas - 1 vitória - 1 empate). Fogaça, Elio, Guilhermão e Guilherme Alves formam a defesa mais vazada do campeonato. Com os reforços de Rafael e Flávio Torel, e a volta de Fabinho, no papel o time é mais forte do que o do começo do campeonato, mas ainda não correspondeu muito em campo. Corremos o risco de não ver esse novo time jogar completo, já que deve jogar a primeira partida da repescagem sem o menino prodígio Yuri, e se passar joga a "final" da repescagem sem Fabinho também, mas mesmo assim promete dar trabalho.

Colo-Colo: O time mais jovem do campeonato até teve lampejos de grande time, mas no geral foi um fiasco. Demorou muito para se acertar, fazendo um péssimo primeiro e um razoável segundo turno. A defesa teve um desempenho aceitável, enquanto o ataque é o pior da competição, com 37 gols. Lucas não conseguiu lembrar as boas atuações que teve pelo Goiás na temporada passada, e Henrique não foi "O Cara" que decidia os jogos quando precisava, como lhe era cobrado. Contudo, gratas surpresas as boas atuações de Lucas Ronco na zaga e do incansável Cléber no campo todo. Gabriel é o pulmão do time, peça de fundamental importância que marca e sobe para apoiar no ataque. Lipe era o goleiro principal do time, mas se machucou e Luquinhas o substituiu muito bem. Entre as opções de banco, Wagner, Arquimedes e Betinho não comprometiam, mas também raras vezes conseguiam mudar o rumo de uma partida. Se o time conseguir repetir as boas atuações das vitórias contra Nacional e Peñarol (líderes no momento dos jogos) especialmente, podem bater de frente com qualquer time. Mas se jogar o que jogou na maior parte do campeonato, dificilmente passa da repescagem.

River Plate: O pior time do campeonato teve até um começo alentador ficando sempre entre os 3 primeiros colocados até a 5ª rodada, mas desperdiçou pontos, perdeu confiança, se desuniu e terminou na lanterninha com toda a justiça. Graças principalmente à Henrique, destaque do time no início da temporada, nas 4 primeiras partidas, o time venceu 1 e empatou 3. Incluindo aí o impressionante jogo contra o Boca, quando o time sofreu o empate depois estar vencendo por 6x1. Após esses jogos, o River enfrentou o dificílimo Peñarol e tomou uma goleada, depois nova derrota para o Nacional, com gol no último minuto, o que minou a confiança da equipe. A partir dali, virou presa fácil para todos os adversários. Roberto e Gabriel não conseguiram "domar" a meninada, que pouco produzia no ataque. No final, mudanças radicais com a ida de Henrique para o gol e entrada de Alessandro (vulgo "Zé Bonitinho") no time. Assim venceram o Boca, mas depois fizeram apenas 1 ponto nas últimas 2 rodadas. É a grande zebra da fase final.